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Justa causa - empregada bebeu suco direto da jarra após servir cliente - Escritorio Dreher

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Justa causa – empregada bebeu suco direto da jarra após servir cliente


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Então, o que você acha? É justa causa ou não?

O processo foi julgado na Justiça do Trabalho de Pelotas-RS.

Uma empregada que atuava como auxiliar de serviços gerais em um restaurante foi despedida por justa causa.

Então, a justa causa foi aplicada porque a empregada bebeu o resto de um suco diretamente de uma jarra.

E o fato ocorreu após ela ter servido o suco que seria levado a um cliente.

O recipiente ira para a pia para ser lavado logo depois.

O que você acha, é justa causa ou não?

Bom, para mim, se eu fosse dona do restaurante e tivesse dado todo o treinamento para esta empregada indicando todas as regras da empresa…

Eu acharia justa a aplicação da justa causa, pois mesmo sendo uma auxiliar de serviços gerais ela precisa cumprir as normas de higiene e as boas práticas de alimentação.

Agora, se a empresa não dá nenhum treinamento para seus empregados, é diferente …

Caso de justa causa do restaurante em Pelotas:

Então, segundo o restaurante, não tinha sido a primeira vez que a auxiliar havia feito isso.

Ela já estava cumprido aviso prévio.

E, já havia sido suspensa pelo mesmo motivo.

O empregador argumenta que tal ato era incompatível com as normas de higiene e saúde que o restaurante deve observar.

Já a trabalhadora alega que o ato era corriqueiro no restaurante.

E que todos deviam experimentar os produtos que eram servidos para os clientes por orientação da cozinheira.

E que não havia falta de higiene porque a jarra iria para lavagem logo depois.

Desfecho da história:

Tanto o juiz de primeiro grau, como o Tribunal entenderam que a atitude da empregada não era grave o suficiente para aplicação da justa causa.

Então, a despedida foi considerada demissão sem justa causa.

E leia notícia completa no TRT 4ª Região

Legislação trabalhista:

Então, a legislação trabalhista e a justiça do trabalho são assim … Cheia de detalhes, cheia de “senões”, cheia de subjetivismo !

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